10 tecnologias em que as marcas de smartphones devem investir


Estas são funcionalidades que a especialista Roberta Cozza, diretora de pesquisa da Gartner, considera críticas para os próximos dois anos. “O mercado dos smartphones está a ficar mais complexo e dinâmico, a amadurecer e a tornar-se comoditizado”, explica a consultora. “Num mercado tão madura, as melhorias na tecnologia trouxeram avanços incrementais, que não são muitas vezes encarados como críticos para os consumidores.”
Estas são as tecnologias que a Gartner considera não poderem ser ignoradas para 2016/2017:
  1. Carregamento rápido da bateria
  2. Carregamento wireless
  3. Realidade aumentada e realidade virtual
  4. Câmaras com múltiplas lentes
  5. Sensores: tecnologias de autenticação biométrica
  6. Assistentes pessoais virtuais
  7. Ecrãs flexíveis/curvos
  8. Standards Wi-Fi 802.11
  9. USB Type-C
  10. e-SIM (SIM embebido)
A consultora olhou para cinco áreas de impacto: a bateria, a experiência imersiva, a personalização da experiência, ecrãs e conectividade. Todas podem endereçar pontos negativos na utilização de smartphones, abrir novas capacidades e novos modelos de negócio.

Os assistentes pessoais virtuais, diz Roberta Cozza, “representam uma mudança na forma como as pessoas vão interagir com máquinas.” A Gartner prevê que, em 2020, 40% das interações móveis será facilitada por “agentes inteligentes”, na era pós-aplicações. Neste momento, 74% dos utilizadores de smartphone já usam algum tipo de assistente.

Ainda assim, Cozza diz que as experiências com os assistentes virtuais generalistas têm sido uma desilusão. “Os utilizadores querem interação e notificações mais pró-ativas dos seus assistentes, que permitam experiências mais personalizadas.” As novidades na Cortana da Microsoft e no Google Assistant são, por isso, promissoras.

No que toca à autenticação biométrica, o destaque é a necessidade de melhorar a proteção e o acesso ao telefone. Cozza quer ver mais meios, além da impressão digital. As marcas podem usar novas tecnologias para explorarem áreas como a deteção de emoções.

Em termos de realidade virtual, a Gartner acredita que as empresas podem usar este segmento explosivo para oferecer experiências personalizadas e como ferramenta de marketing e formação.

Fonte: bit.pt