Chamada em vídeo no Whatsapp ainda não está disponível: cuidado com novo golpe!

O Whatsapp deve implementar a chamada em vídeo muito em breve, de acordo com a página de traduções do aplicativo. No entanto, ainda não é a hora. E o link que está se espalhando pela rede prometendo esta ferramenta é falso, um golpe dado por cibercriminosos que querem roubar seus dados. É um golpe muito parecido com outros que já vimos por aí, como aquele que prometia um cupom de R$ 500 para o McDonalds. Na verdade, é um revival de um golpe que já foi noticiado em outubro de 2015 e, novamente, em fevereiro deste ano.

Um dos maiores perigos deste esquema é que você recebe o suposto convite para utilizar as ligações em vídeo de seus contatos conhecidos. Ao clicar no link, entretanto, você será levado a uma página que vai pedir seu número de telefone e, depois, a promessa de que a ferramenta será instalada assim que você enviar o link para seus contatos. Desta forma, o golpe se espalha com mais velocidade. E o seu número de telefone é utilizado para inscrição em serviços premium, cuja cobrança é descontada dos créditos da linha ou na conta de celular.

Para evitar problemas, sempre consulte a página do aplicativo na App Store, Google Play ou Windows Store. Novos recursos sempre são anunciados quando disponibilizados em uma nova versão do app. Sempre desconfie de links de terceiros, como diz Camillo Di Jorge, presidente da ESET Brasil:
É importante que exista uma conscientização sobre os cuidados de acessar links suspeitos para evitar cair em golpes como esses
Em resumo, sempre faça a atualização de seus aplicativos diretamente da loja de apps, e não em links de terceiros. Se receber o convite para o recurso de mensagem de voz, alerte seus contatos sobre o golpe, para que a notícia se espalhe e os planos dos cibercriminosos sejam frustrados. Tome extremo cuidado com convites para facilidades, novos recursos, prêmios inesperados. Qualquer link que peça muitos dados pessoais pode ser uma armadilha. A informação é a melhor arma contra criminosos eletrônicos.

Fonte: conews.com.br