Pode ficar difícil usar apps como o Easy Taxi ou 99 Taxis em mais de 500 cidades do Brasil
Utilizar aplicativos como Easy Taxi ou 99 Taxis para se locomover pode ficar mais difícil em mais de 500 municípios do Brasil. Várias prefeituras estão querendo cobrar o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, mais famoso apenas como ISS, no local onde está o consumidor final. Hoje, as empresas controladoras dos apps pagam este imposto na cidade onde estão sediadas. Isto afetaria, também, apps como o Uber, a Singu ou Parafuzo.
No entanto, o problema é muito maior do que
apenas um recolhimento de imposto, que é um direito da administração
pública. Para poder calcular e pagar o ISS devidamente, as empresas
teriam que abrir escritório e contratar contadores em cada município em
que oferece os serviços. E isto inviabilizaria a prestação em diversas
cidades, pois os gastos seriam muito superiores ao rendimento que os
munícipes oferecem aos apps.
"O grande ganho de produtividade das empresas de O2O é que elas operam com computação em nuvem. Por isso não precisam ter secretária ou contador em cada cidade", explica o secretário da Associação Brasileira de O2O (ABO2O), Felipe Zmoginski. De acordo com uma estimativa da associação, cerca de 600 municípios brasileiros recebem prestação de serviços de aplicativos O2O, e em cerca de 90% deles seria economicamente inviável manter uma estrutura para o recolhimento do ISS. O problema é que estas cidades são responsáveis por mais da metade dos cerca de 27 milhões de brasileiros que usam apps de serviços.
Para evitar o problema, a ABO2O está mapeando as cidades que pretendem fazer a cobrança para marcar reuniões com a administração e explicar a situação. "O que percebemos é que as prefeituras não fazem isso por maldade, mas porque não compreendem como o serviço funciona. Se o player online sair, é ruim para todo o município", observa Zmoginski. Assim, a associação espera convencer as prefeituras de que seria um tiro no pé cobrar ISS desses serviços, já que, assim, os apps deixariam de atender o município. E, mesmo sem pagar impostos, esses aplicativos ajudam a movimentar a produção econômica local. Um motorista de taxi que passa a atender usuários do Easy Taxi, 99 Taxis ou parecido aumenta, em média, 30% a produtividade em corridas.
"O grande ganho de produtividade das empresas de O2O é que elas operam com computação em nuvem. Por isso não precisam ter secretária ou contador em cada cidade", explica o secretário da Associação Brasileira de O2O (ABO2O), Felipe Zmoginski. De acordo com uma estimativa da associação, cerca de 600 municípios brasileiros recebem prestação de serviços de aplicativos O2O, e em cerca de 90% deles seria economicamente inviável manter uma estrutura para o recolhimento do ISS. O problema é que estas cidades são responsáveis por mais da metade dos cerca de 27 milhões de brasileiros que usam apps de serviços.
Para evitar o problema, a ABO2O está mapeando as cidades que pretendem fazer a cobrança para marcar reuniões com a administração e explicar a situação. "O que percebemos é que as prefeituras não fazem isso por maldade, mas porque não compreendem como o serviço funciona. Se o player online sair, é ruim para todo o município", observa Zmoginski. Assim, a associação espera convencer as prefeituras de que seria um tiro no pé cobrar ISS desses serviços, já que, assim, os apps deixariam de atender o município. E, mesmo sem pagar impostos, esses aplicativos ajudam a movimentar a produção econômica local. Um motorista de taxi que passa a atender usuários do Easy Taxi, 99 Taxis ou parecido aumenta, em média, 30% a produtividade em corridas.
Fonte: tudocelular.com
