Reconhecimento de íris pode tornar o celular mais seguro
Depois de o leitor de digitais ter se tornado comum em celulares mais
sofisticados, os fabricantes apostam agora em reconhecimento de retina
para reforçar a segurança dos aparelhos e beneficiar aplicações como
pagamento e banco móveis.
Hoje (2/8), a Samsung lançou, em evento na Cidade Olímpica, no Rio de Janeiro, o Galaxy Note 7. Um dos destaques do aparelho foi o reconhecimento de retina.
Fabricantes como Microsoft e Fujitsu já têm smartphones com esse
recurso. Outros, como ZTE e Alcatel, usam outra tecnologia de
reconhecimento ocular como recurso de segurança, fornecida pela EyeVerify.
“Desenvolvemos essa tecnologia por cinco anos”, afirma Renato
Citrini, gerente sênior de produtos móveis da Samsung. “O reconhecimento
de íris pode substituir usuários e senhas.”
A Samsung ainda não fechou acordos com bancos brasileiros. No ano
passado, os serviços bancários via celular cresceram 138% no Brasil,
chegando a 11,2 bilhões de transações, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Identificação
O celular registra os dois olhos do usuário, mas ele pode fazer o
reconhecimento a partir de somente um. “A tecnologia não funciona com
lentes de contato colorida ou lentes de óculos polarizada”, afirma
Citrini.
Apesar de nova no celular, o tecnologia de reconhecimento de íris já
existe há alguns anos como solução de identificação e segurança.
Ela é uma solução de biometria mais precisa que a leitura de
digitais, mas têm enfrentado resistência na sua difusão. Muitas pessoas
têm receio de aproximar o olho de um equipamento para ele ser sido.
Como agora o equipamento é o próprio celular, a resistência deve ser menor.
Segundo o gerente da Samsung, a chance de haver um falso positivo com
a tecnologia de leitura de digitais é 200 vezes maior do que com a
identificação da íris.
O lançamento do Galaxy Note 7 foi feito simultaneamente em Nova York,
Londres e Rio de Janeiro. A fabricante de eletrônicos tem um espaço
próprio na Cidade Olímpica, chamado Samsung Galaxy Stud
Fonte: inova.jor.br