Microsoft cria central contra hackers e compartilha dados com o governo
A Microsoft inaugurou nesta quarta-feira (19) em Brasília um Centro de
Transparência para monitorar possíveis ataques digitais em sistemas da
empresa na América Latina. Os dados da central são compartilhados com o
governo federal. A parceria será gratuita, informou a gigante
tecnológica.
A iniciativa funciona pela revisão do código-fonte de programas da
empresa para evitar brechas de segurança. O programa também vai
compartilhar com governos informações relacionadas a segurança
cibernética, para permitir detectar e proteger contra malwares (ameaças
online) e combater crimes virtuais.
De acordo com a Microsoft, as informações sigilosas só ficarão
disponíveis na sede da companhia, às quais representantes do governo
terão livre acesso. O primeiro centro de monitoramento do tipo foi
inaugurado em 2014, na sede da Microsoft nos Estados Unidos.
Também existem espaços semelhantes na Europa e na Ásia. No Brasil, a
parceria fará parte do Programa de Segurança do governo federal. O presidente em exercício, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), participou do lançamento.
"Não poderia haver local mais adequado para esse centro de transparência na América do Sul do que aqui em Brasília, na capital de todos os brasileiros", disse o governador Rodrigo Rollemberg, também presente no evento.
"Temos convicção de que a presença da Microsoft vai ampliar as possibilidades de parcerias, não apenas com o governo federal, mas também com o GDF e com a população, que exige transparência, interatividade e agilidade, em um ambiente de muita segurança como esse centro de transparência pode permitir."
"Não poderia haver local mais adequado para esse centro de transparência na América do Sul do que aqui em Brasília, na capital de todos os brasileiros", disse o governador Rodrigo Rollemberg, também presente no evento.
"Temos convicção de que a presença da Microsoft vai ampliar as possibilidades de parcerias, não apenas com o governo federal, mas também com o GDF e com a população, que exige transparência, interatividade e agilidade, em um ambiente de muita segurança como esse centro de transparência pode permitir."
Computadores usados por técnicos para monitorar possíveis ataques virtuais (Foto: Gabriel Luiz/G1)
Fonte: g1.globo.com